segunda-feira, 7 de abril de 2008

cento e vinte e sete

Fulaninho, como todos os homens, DE-TES-TA ir ao shopping. Porém, depois de constatar que todas as suas roupas estavam furadas, decidiu sair naquele domingo chuvoso para fazer compras.

Prático, Fulaninho decidiu resolver tudo numa única loja. Ele conhecia uma bem legal, onde poderia comprar sapatos, calças e camisetas. E o atendimento, ele sabia que era ótimo.

Chegando na porta da loja, Fulaninho reconheceu um dos rostos que circulavam pelo saguão. Era aquela mulher... Aquela tesuda, das punhetas... A amiga que ele sempre quis, mas que nunca reparou nele.

Já com um pé dentro da loja, Fulaninho deu a volta e se mandou. Não tem como comprar com uma pessoa com quem você quer algo mais. É uma superexposição capaz de destruir tudo, acabar com todas as possibilidades alimentadas no universo platônico, ruir com todas as inspirações românticas e sexuais. Não pode acontecer.

Imagina se ela descobrisse o tamanho exato das camisas! Pior: das calças!

"Melhor continuar usando roupas velhas. Ou mudar o visual", concluiu.

Ela até viu o cara, mas permaneceu indiferente. Foi atender o casal mais chato de todos os tempos. E uma velhinha. E um grupo de adolescentes. E um garotinho tímido. E uma quarentona que se acha novinha. E uns gringos. E uma tia divorciada. E por aí foi...

Um comentário:

Lenina disse...

punheteira da q vizu?