Liberdade - e a forma como você responde a tal privilégio - é a melhor forma de comunicar o amor.
Você é livre pra me fazer sorrir ou chorar. Ou para não fazer nada também.
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
cento e dez
O dia estava bem quente. Uns trinta e sete graus. Eu fazia minha caminhada diária até o ponto-de-ônibus, até que o silêncio da rotina foi interrompido por barulhos altos, agudos e repetitivos. "Pá... pá... pá".
Só deu tempo de ver um carro da polícia, desses novos, e um monte de pedestres e policiais armados correndo em direções um tanto aleatórias.
"Fodeu. Vou morrer".
Não dava pra pensar direito. Quis me jogar no chão, mas a minha resposta natural foi sair correndo na direção para a qual tivesse menos gente correndo.
O barulho continuava. As caras de terror dos transeuntes ficaram registradas na minha memória, que nem fotos. Concluí que precisava entrar no primeiro buraco que eu encontrasse. Vi um quadrado enorme, escuro, profundo. Entrei.
Não me afastei muito da entrada. Só me abaixei e esperei o barulho parar. Alguns minutos depois, veio o silêncio prolongado. Restou apenas o barulho dos carros que voltaram a circular pela via. Lembrei das instruções das pipocas de microondas: "quando o intervalo entre os estouros for maior que 2 segundos, desligue o aparelho".
Hum.
Só então olhei ao meu redor, um salão enorme. Vi um foguinho no lado oposto ao meu. Olhei pra cima e encontrei um nome.
É, a Igreja Universal me salvou.
Só deu tempo de ver um carro da polícia, desses novos, e um monte de pedestres e policiais armados correndo em direções um tanto aleatórias.
"Fodeu. Vou morrer".
Não dava pra pensar direito. Quis me jogar no chão, mas a minha resposta natural foi sair correndo na direção para a qual tivesse menos gente correndo.
O barulho continuava. As caras de terror dos transeuntes ficaram registradas na minha memória, que nem fotos. Concluí que precisava entrar no primeiro buraco que eu encontrasse. Vi um quadrado enorme, escuro, profundo. Entrei.
Não me afastei muito da entrada. Só me abaixei e esperei o barulho parar. Alguns minutos depois, veio o silêncio prolongado. Restou apenas o barulho dos carros que voltaram a circular pela via. Lembrei das instruções das pipocas de microondas: "quando o intervalo entre os estouros for maior que 2 segundos, desligue o aparelho".
Hum.
Só então olhei ao meu redor, um salão enorme. Vi um foguinho no lado oposto ao meu. Olhei pra cima e encontrei um nome.
É, a Igreja Universal me salvou.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
cento e sete
Finalmente entendi! "Vou ali e já volto" é uma expressão que significa "vou e não volto".
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
cento e seis
Merda é normal. Todo mundo faz de vez em quando. Inclusive, o ideal é fazer todos os dias.
cento e cinco
Tatuagem de time de futebol no braço?!?!?!?! Fala sério! Tatua na panturrilha! Faz mais sentido...
cento e quatro
(Voz de criança mongol) "Tia, que quié isso no seu olho?"
(Voz normal) "É um brinco."
(Voz de criança mongol) "Né nada. É um pílci."
(Voz normal) "É. Um piercing."
(Voz de criança mongol) "Por que qui você fez isso, esses monte de pílci?"
(Voz normal) "Porque eu fui obrigada."
(Cara de espanto de criança mongol)
(Voz normal) "Quando eu era do seu tamanho, eu fazia muita besteira. Cada vez que eu fazia besteira, meu pai botava um piercing na minha orelha."
(Voz de criança mongol impressionada): "É?!?!"
(Voz normal) "É. O da sombrancelha foi de quando eu fui reprovada. Os dessa orelha aqui foram porque eu era desobediente. Os da outra orelha foram porque eu não comia direito."
(Voz de criança mongol) "Mentira. Né nada."
(Voz normal) "Você é que tá mentindo. Olha só o seu nariz crescendo."
(Voz de criança mongol) "Cadê?" (Põe a mão no rosto)
(Voz normal) "Olha só ali no espelho! Tá até com galhinho."
(Olha no espelho e se analisa)
(Voz normal) "Viu só?"
(Puxão da mãe, para ir embora. Sai, olhando para trás. Chocada).
(Voz normal) "É um brinco."
(Voz de criança mongol) "Né nada. É um pílci."
(Voz normal) "É. Um piercing."
(Voz de criança mongol) "Por que qui você fez isso, esses monte de pílci?"
(Voz normal) "Porque eu fui obrigada."
(Cara de espanto de criança mongol)
(Voz normal) "Quando eu era do seu tamanho, eu fazia muita besteira. Cada vez que eu fazia besteira, meu pai botava um piercing na minha orelha."
(Voz de criança mongol impressionada): "É?!?!"
(Voz normal) "É. O da sombrancelha foi de quando eu fui reprovada. Os dessa orelha aqui foram porque eu era desobediente. Os da outra orelha foram porque eu não comia direito."
(Voz de criança mongol) "Mentira. Né nada."
(Voz normal) "Você é que tá mentindo. Olha só o seu nariz crescendo."
(Voz de criança mongol) "Cadê?" (Põe a mão no rosto)
(Voz normal) "Olha só ali no espelho! Tá até com galhinho."
(Olha no espelho e se analisa)
(Voz normal) "Viu só?"
(Puxão da mãe, para ir embora. Sai, olhando para trás. Chocada).
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
sábado, 9 de fevereiro de 2008
cento e dois
Você não ia querer ser amigo de Deus, vai por mim. O cara é um chato, prepotente, egoísta! Não tem assunto. Acha que sabe de tudo, mas tá por fora dos últimos lançamentos musicais. Ele não assiste novela, não viu nenhum filme e não acompanha o futebol. Ele reclama de tudo que a gente faz. Não acompanha a galera. Outsider total. Ninguém aguenta! Ainda bem que eu não sou Deus! Ainda bem!
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
cento e um
Era um gênio difícil. O corpo era fácil e era isso que importava. Corpo e gênio são inimigos siameses. Quem quer um, não quer o outro.
Sendo assim, mate seu gênio. Ou mate seu corpo.
Sendo assim, mate seu gênio. Ou mate seu corpo.
noventa e nove
Isso pode parecer rude, mas esse seu sofrimento todo não passa de falta do que fazer.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
noventa e oito
O que fazer além de olhar? A admiração é tanta, que não dá sequer pra pensar no que querer a partir de agora.
noventa e sete
Eu tinha algo genial pra escrever aqui, mas resolvi guardar só pra mim. É bom ser egoísta de vez em quando.
Melhor do que selecionar o que se diz, é selecionar o que não dizer.
Melhor do que selecionar o que se diz, é selecionar o que não dizer.
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