quinta-feira, 4 de março de 2010

quatrocentos e trinta e um

Argumentos que vendem

Em plena era das aparências, sofre quem ainda se importa em cultivar a autenticidade. Tudo precisa de um tratamento estético apropriado, desde as relações interpessoais aos negócios internacionais. Então precisamos investir pesado na história que vamos "vender" ao mundo. Porque é assim, né? Precisamos ter uma boa aparência para que os outros optem por nos consumir em vez de consumir qualquer outro que não tenha se vendido tão bem. Esse papo de "somos todos iguais" está totalmente ultrapassado, é coisa dos anos setenta. Seguindo a receita dos filmes hollywoodianos, uma boa história se constitui de começo, meio e fim, bem delimitados, e do desenvolvimento de um drama, com doses e humor e, claro, romance. Mas não pode seguir por caminhos excessivamente previsíveis, ou então o consumidor pode se entediar. Quer saber? Chegou a hora de me adaptar!

Shelly M. - O filme
Sinopse: Jovem que cresceu num ambiente familiar totalmente instável e foi vítima de violência física e moral nos anos mais importantes da sua vida encontra, na expressão artística, a melhor forma de exorcizar o passado. Mas a vida não é fácil e ela encontra os mais diversos obstáculos, que vão desde a falta de recursos aos transtornos psicológicos. A misantropia disputa com a solidão por quem conquistará o mérito por sua desgraça pessoal. Até que sua própria instabilidade a surpreende.

Preciso desenvolver isso... Cineastas de plantão, ajudem a melhorar o meu "filme", please!

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