sábado, 6 de março de 2010

quatrocentos e trinta e três

Argumentos que vendem II

Dependendo da fase da vida, você tende a pertencer a um gênero específico. Quando criança, a descoberta constante de formas, cores e timbres novos faz da sua história um filme de animação. Na pré-adolescência todo mundo vive o típico filme do primeiro amor. A adolescência pode proporcionar um filme sobre o nerd que um dia se dá bem na vida, ou sobre a galera in que apronta as maiores confusões. Ao fugir da rotina, temos um filme de aventura. Mas repare bem que a maioria desses gêneros citados termina com o casamento dos mocinhos. E aí acaba. Ou quase. Depois ainda podem ser comédias românticas (que frequentemente acabam com outro casamento). Alguns pesadelos são tão intensos que podem pertencer a algum dos gêneros anteriores, ou até mesmo a ficção científica, terror ou ação. Mas o fato é que até mesmo esses filmes inverossímeis acabam com uma bela e romântica cerimônia de casamento. Ou seja, casar é dar a deixa para o fade out que chama os créditos.

Só existe uma única maneira de fugir dessa regra: seja um filme cult.

Nenhum comentário: