terça-feira, 20 de novembro de 2007
sessenta e dois
Concluir que uma dor faz parte do passado é aceitar a vulnerabilidade inerente ao presente. É mais fácil fingir que não passou e lidar com sentimentos que não pertencem às circunstâncias temporais vigentes do que aceitar que tudo ainda pode dar errado e assumir o risco. Deslocar sentimentos de suas cronologias é uma fuga covarde.
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