quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

quatrocentos e quarenta e sete

A farsa da "Síndrome do Pato"

Sempre ouvi a velha história (des)motivacional da síndrome do pato: "O pato pode correr, voar e nadar. Mas faz tudo mal feito porque não foca em nenhuma atividade" e isso sempre me deixou culpada por cultivar interesses variados. Até agora.

Primeiro: não somos patos. Temos uma inteligência diferenciada, com direito a memória. Ou seja, uma baita vantagem intelectual! A capacidade de armazenar e processar os nossos progressos aumenta a velocidade do nosso processo de desenvolvimento pessoal.

Segundo: vivemos em sociedade, somos educados, nos comunicamos e partilhamos toda uma cultura. Portanto, nosso processo de aprendizagem não é individual. Trocamos informações com outras pessoas que estão passando ou já passaram pelo mesmo processo e, através das nossas vantagens intelectuais, tudo se desenrola de forma mais objetiva. Principalmente agora, que estamos conectados a uma rede mundial!

Terceiro: temos tempo. Um pato vive, em média, entre 10 e 15 anos. Brasileiros vivem, em média, 73 anos. Realmente, se o pato dedicasse toda a sua vida a voar OU correr OU nadar, ele até poderia ser muito bom na atividade escolhida. Porém, seres humanos têm tempo para desenvolver diversas habilidades simultaneamente. É claro que vai demorar um pouco mais para atingir o status de especialista. Mas quando conseguir reconhecimento, poderá ser em diversas áreas diferentes. Não estamos falando de algo impossível.

Moral da história: você pode ser um especialista aos 25 anos de idade. Ou pode ser um multiespecialista aos 40. É uma escolha pessoal e só cabe a você. Não importa o que esse pessoal pessimista, treinado para viver pouco, tenta enfiar na sua cabeça. We can do it! Não há nada de errado em ser um "pato" e o futuro vai provar isso! ;)

Duck Pride! Yeah!

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