domingo, 22 de novembro de 2009

quatrocentos e dezessete

Desafio celular

Quando eu falo que tenho medo de envelhecer, não é apenas pelo fato de ver meu corpo murchando e ganhando cada vez mais marcas horrendas e tal. O grande pânico me ataca quando penso que o cérebro é uma máquina que pifa aos poucos.

Dei um celular pra minha mãe. Ela nunca teve um e tem medo de tecnologia. É o tipo de pessoa que acha que o computador liga e desliga pelo botão do monitor. Imaginei que ela não teria tanta dificuldade assim com o telefone móvel. E me enganei.

Ela saiu futucando o aparelho, de qualquer jeito, sem o menor critério. Conclusão: não paro de receber torpedos em branco e avisos de chamadas perdidas que ela teria efetuado. Já contei mais de 20 torpedos e prefiro nem retomar a conta. Fui olhar a agenda dela e tinha um monte de "fjdgs", "jxcdh" e afins. Parece que operar um telefone celular é mais difícil do que ousamos imaginar.

Como manter o cérebro funcionando ao longo dos anos? Será que é tão difícil assim?

Um comentário:

giselelima disse...

vocÊ saiu dela mesmo? rs